Mas, com a instabilidade da economia atual, investir em tendências e estratégias sem saber exatamente quais são os riscos e como elas se aplicam na prática não é uma decisão inteligente.
Você sabia, por exemplo, que não existem apenas estes dois tipos de blobkchain? Pois é, quando trouxemos essa tecnologia para o universo organizacional, indo além do financeiro, algumas adaptações foram feitas. Hoje temos 4 tipos de blockchain:

  • Público;
  • Privado;
  • Consórcio e
  • Semiprivado.

 

Para determinar qual tipo é o mais indicado para sua empresa desenvolvemos este guia, explicando cada um deles.

Blockchain

Como já adiantamos a metodologia blockchain aplicada às empresas não se define apenas em privada ou pública. Temos algumas subcategorias que vale a pena debatermos. Mas, antes de tudo, você sabe o que é blockchain?
Já falamos um pouco sobre esse assunto por aqui e mais especificamente sobre blockchain na cadeia de suprimentos. Mas, resumidamente, a ideia do blockchain, também chamado de protocolo de confiança, foi desenvolvida por Satoshi Nakamoto. O objetivo era construir uma rede de segurança descentralizada para dar suporte às transações de criptomoedas, como o Bitcoin.
Podemos considerar que, na prática, funciona como um livro caixa.
A ideia foi muito bem aceita, afinal, criava um modelo novo de “administração financeira”, no qual não há terceiros envolvidos e a fiscalização é feita por todos os nós (computadores) da rede. Desta forma não há dependência de um único órgão regulador e todas as transações são realizadas de forma transparente e pública a todos os participantes.
Outro ponto que corrobora com a eficiência e transparência desta tecnologia é que todos os fatores, prazos, valores e protocolos são determinado de forma imutável. Ou seja, nenhum dos itens pode ser alterado depois de postos em prática.
Apesar de termos um claro declínio no mercado das criptomoedas, a ideia por traz do blockchain é muito atrativa para outros setores. Como no mercado de propriedade intelectual e, claro, na cadeia logística.
Ainda não entende muito bem como funcionam os tipos de blockchain nas empresas? Então, veja esse infográfico simplificado:

Tipos de Blockchain

Como você percebeu, o contexto blockchain foi construído para sustentar as criptomoedas, e, portanto, era considerado público para todos os envolvidos. Quando aplicado nas estruturas organizacionais, no entanto, surgiram algumas tipificações. São elas:

  • Blockchain público
  • Blockchain privado
  • Blockchain de consórcio
  • Blockchain semiprivado

 

Você vai perceber, no entanto, que existem duas categorias de tipos de blockchain, uma que engloba o público e uma segunda que relaciona os três restantes. Vamos falar um pouco sobre cada um e você vai compreender melhor.

1 – Blockchain Público

O blockchain público é muito bem representado pelos bitcoins. É um tecnologia, portanto, sem restrições de entrada, descentralizada e com a participação igualitária entre todos os membros. E, é importante salientar que estes membros não se conhecem, isso significa que o nível de confiança entre eles é muito baixo.
O que, naturalmente, freia a agilidade na aprovação de transações, afinal, o processo de análise e aceite é um pouco mais lento.
Por tratar-se de um método descentralizado, portanto, não há qualquer entidade de controle, ou individuo responsável por aceitar membros, elencar transações ou algo do tipo.
E, claro, também é tido como o tipo com mais transparência, cuja segurança e monitoramento são realizados pelos próprios membros, sem que haja classificação dos mais ou menos habilitados.
Para transações que envolvem criptomoedas este tipo de blockchain é o que passa maior segurança e confiança para os membros. Mas, por outro lado, não é muito recomendado para empresas que querem aplicar a tecnologia blockchain internamente. Afinal, os dados estariam acessíveis ao público, incluindo seus concorrentes.

2 – Blockchain Privado

Como você já deve imaginar, o blockchain privado segue na contramão do público. A ideia é que seja mais centralizado, pelo menos na possibilidade de acesso à rede e às informações e processos. Afinal, para que novos membros possam ingressar é preciso consentimento de um individuo ou de uma única organização.
As transações realizadas na rede também são privadas, isso quer dizer que apenas membros que receberam a permissão para entrar podem ter acesso a elas. Esse tipo de blockchain é, portanto, mais indicado para empresas que querem usufruir da tecnologia blockchain, mas ainda preservar a publicidade de seus dados.
Isso quer dizer que os nós da rede ainda podem realizar trocas, fazer transações de dados e todos possuem o direito de participação de forma linear, mas sem que esses processos sejam públicos.
É uma ótima forma de fazer o controle de entrada e de governança, mas ainda assim manter a estrutura da tecnologia blockchain. E, claro, aumentar a agilidade das transações. Afinal, todos os nós se conhecem e isso aumenta a confiabilidade entre os membros de forma a diminuir o tempo de análise e monitoramento de cada transação.

3 – Blockchain de Consórcio (Federado)

O terceiro da nossa lista de tipos de blockchain é denominado de consórcio, ou federado. Esse modelo surgiu com a necessidade de manter a transparência, descentralização e facilidade do modelo público e ainda assim manter algum poder de controle.
Afinal, no modelo blockchain de consórcio existe um conjunto de entidades, ou organizações, que controla o acesso e privacidade das transações. Isso quer dizer que esse grupo pode determinar se a visualização e o envio serão exclusivos para membros, ou estarão disponíveis publicamente.
Entenda melhor como esse sistema de blockchain de consórcio funciona:

Esse é um dos tipos de blockchain mais utilizados pelas empresas devido a maleabilidade em relação a centralização.

4 – Blockchain semiprivado

O último da nossa lista de tipos de blockchain é o semiprivado, que segue a ideia do consórcio em relação a flexibilização das permissões. Mas, diferente do primeiro, aqui existe uma única organização, ou empresa, que administra a entrada de membros.
E, diferente do blockchain privado, o conjunto de critérios é preestabelecido e, se forem seguidos, permitem a entrada de quaisquer novos membros. Podemos dizer que ele é, portanto, mais descentralizado que o privado, mas não a ponto de tornar-se um público.
Ah! Este é um dos tipos de blockchain mais utilizados pelos governos e em transações business to business.

Principais diferenças entre os tipos de blockchain

Como você deve ter notado a principal diferença nos tipos de blockchain que citamos acima refere-se ao nível de descentralização. Mas, então, como decidir qual o melhor para a sua empresa?

Qual o melhor tipo de blockchain para a cadeia de suprimentos?

Como já mencionamos em outros artigos, a tecnologia blockchain é extremamente vantajosa para a cadeia de suprimentos. Afinal, ela corrobora no combate a fraudes, falta de transparência nos processos e aumenta consideravelmente a confiabilidade da sua empresa no mercado.
Além de:

  • Diminuir custos administrativos, possibilitando e facilitando o diálogo entre parceiros, fornecedores e órgãos fiscalizadores;
  • Tornar a cadeia de suprimentos muito mais eficiente em conjunto com a internet das coisas e a inteligência artificial;
  • Queda nas taxas de atrasos devido a comunicação e interação interna;
  • Diminuir as possibilidades de perdas e extravios de documentos importantes entre as etapas do processo logístico.

Mas qual o melhor tipo de blockchain? Bom, preciso ser honesto, todos os modelos possuem suas vantagens e deficiências, tal qual todas as ferramentas logísticas que usamos no dia a dia da empresa. O que você precisa definir é quais fatores podem gerar impactos mais relevantes para a sua empresa.

O que você deve considerar, portanto, é:

  • Exigência quanto a publicidade das transações;
  • Decisão se é interessante que um grupo detenha o poder de permissão ou apenas uma entidade;
  • Nível de controle na entrada e participação de membros;
  • Agilidade na aprovação das transações;
  • Etc.

Como mencionei, no entanto, os tipos de blockchain mais indicados para a cadeia de suprimentos são aqueles intermediários, que balanceiam o nível de centralização. Empresas do modelo B2C utilizam, em sua maioria, o modelo de blockchain de consórcio, ou federado. Por outro lado, no modelo B2B a preferência é pelo semiprivado.
Agora que você já conhece tudo sobre os tipos de blockchain pode decidir se essa é uma tecnologia interessante para a cadeia de suprimentos e qual deles é o mais vantajoso.
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