Analisando o Perfil de Crédito de Clientes na Indústria: Estratégias Essenciais

 

A análise do perfil de crédito dos clientes na indústria desempenha um papel crucial na gestão financeira e na mitigação de riscos para as empresas. Compreender a capacidade de um cliente pagar suas obrigações é fundamental para tomar decisões informadas de crédito. Aqui estão algumas estratégias essenciais para uma análise eficaz do perfil de crédito na indústria: 

 

**1. Coleta de Informações Detalhadas:** 

O primeiro passo é coletar informações completas sobre o cliente. Isso inclui dados financeiros, histórico de pagamento, referências comerciais e outras informações relevantes. Plataformas de análise de crédito e agências de relatórios podem ser valiosas nesse processo, fornecendo insights sobre o histórico de crédito do cliente. 

 

**2. Avaliação da Capacidade Financeira:** 

Examine as demonstrações financeiras do cliente para entender sua estabilidade financeira. Analise métricas como liquidez, índice de endividamento e margem de lucro. Isso ajuda a determinar se o cliente tem os recursos necessários para cumprir suas obrigações de pagamento. 

 

**3. Histórico de Pagamentos:** 

Analisar o histórico de pagamentos passados ​​é vital. A consistência e a pontualidade dos pagamentos anteriores podem ser indicativos do comportamento futuro. Atrasos frequentes podem sugerir problemas de fluxo de caixa do cliente. 

 

**4. Análise Setorial:** 

Considere a situação econômica do setor em que o cliente opera. Algumas indústrias são mais voláteis do que outras, o que pode afetar a estabilidade financeira dos clientes. Avalie as perspectivas de crescimento do setor e como isso pode influenciar a capacidade do cliente de cumprir suas obrigações. 

 

**5. Política Interna de Crédito:** 

Desenvolva uma política clara de concessão de crédito. Defina limites de crédito com base na análise de risco e na capacidade financeira do cliente. Isso ajuda a padronizar as decisões de crédito e a evitar riscos excessivos. 

 

**6. Uso de Modelos de Crédito:** 

Considere o uso de modelos de análise de crédito, que usam algoritmos para avaliar o risco. Eles levam em conta diversos fatores para gerar uma pontuação de crédito, facilitando a tomada de decisões consistentes. 

 

**7. Monitoramento Contínuo:** 

A análise de crédito não é um evento isolado. Monitore regularmente os clientes em relação a suas obrigações de pagamento e mudanças na situação financeira. Isso permite a detecção precoce de problemas e a adoção de medidas proativas. 

 

**Conclusão:** 

Analisar o perfil de crédito dos clientes na indústria é uma prática fundamental para proteger a saúde financeira de uma empresa. Uma abordagem abrangente, considerando informações detalhadas, histórico de pagamentos, análise setorial e o uso de modelos de crédito, capacita as empresas a tomar decisões informadas, reduzir riscos e construir relacionamentos comerciais sólidos. O monitoramento contínuo garante a adaptação às mudanças e ajuda a manter a segurança financeira a longo prazo. 

 

Nós da AHLEX utilizamos todos esses princípios para analisar corretamente o crédito da sua empresa, e, assim, conceder o limite adequado às suas necessidades. Acesse o link e converse com um dos nossos especialistas. 

 


Sourcing – Como construir essa estratégia e ser um bom negociador

O setor de compras carrega uma enorme responsabilidade em conquistar os melhores fornecedores com os melhores preços. Sabemos o quanto isso é complexo, porque, normalmente, qualidade e preço são diretamente proporcionais.
Negociar o valor do que compramos e vendemos é uma prática muito antiga, antes mesmo de haver moedas e lastros comerciantes já tentavam realizar trocas que lhe fossem mais vantajosas.
Ter vantagem em uma negociação significa, portanto, pagar sempre menos? Comprar mais por menos? Pechinchar preços até o fornecedor ceder para o menor valor?
Bom, se é através dessa visão que a sua equipe de compras tem desenvolvido estratégias é melhor você ler este artigo urgentemente!
Quer aprender como ser um bom negociador, usar os meios digitais, e fazer isso de forma profissional?
Então vamos lá!
Boa leitura!

O que é Sourcing

Antes de você compreender a ferramenta e-sourcing é preciso entender o que o termo sourcing significa e como as estratégias são formadas. A tradução é, como você já deve conhecer, abastecimento.

Sourcing = Abastecimento

O abastecimento de uma empresa está ligado a análise e escolha dos melhores insumos e fornecedores para o processo produtivo. Esta atividade só é possível criando strategic sourcing, ou estratégia de abastecimento.
Vamos falar mais sobre isso nos próximos tópicos, mas vale adiantar que se trata de pesquisas de mercado, global sourcing, contato e aquisição de novos fornecedores.

Sourcing X Procurement

Se você já acompanha nosso blog há algum tempo deve ter reconhecido o radical “e”, de e-sourcing, certo?
Ele também é utilizado na ferramenta de gestão: e-procurement. Bom, mas o que estas duas ferramentas tem em comum e quais suas principais diferenças?
Vamos começar pela tradução das palavras.
Como você já viu, sourcing significa abastecimento, já procurement podemos traduzir como aprovisionamento. Complicou um pouco?
Calma, vamos descomplicar:
Procurement nada mais é que o conjunto: estratégias, gerenciamento e aquisição. Isso inclui procura por fornecedores, pesquisa de mercado, compra e ferramentas de automação.
Portanto, são medidas administrativas que circundam a aquisição e controle de insumos.
Já o sourcing é o ato de adquirir produtos, insumos ou matéria-prima de terceiros.
Strategic Sourcing, portanto, trata diretamente do contato com o fornecedor. Enquanto o procurement faz contato interno e externo, atuando em mais áreas do processo produtivo.
Podemos dizer, portanto, que o sourcing faz parte do procurement.
Vale ressaltar que os termos utilizados são de origem americana e podem ser muitas vezes confundidos ou usados como sinônimos.
Portanto, fique atento ao ler postagens e artigos sobre o tema e tente compreender pelo contexto se o autor fez, realmente, a diferenciação.

O que é e-Sourcing

Usamos este “e” antes do termo para tratar de ferramentas eletrônicas. Portanto, e-procurement trata de ferramentas digitais que otimizam a estratégia de procurement.
O mesmo ocorre para a expressão e-Sourcing, através de um cronograma estratégico, ferramentas e análises é possível otimizar as aquisições de insumos e contato com os fornecedores.
As plataformas de e-Sourcing procuram facilitar a obtenção de informações referentes aos produtos, escolha de fornecedores, cotação de preços, etc.
A ideia central é voltado para o primeiro contato com novos fornecedores, mas também auxilia na comunicação em futuras compras. Uma vez que as informações podem ser importadas ou exportadas conforme a necessidade do gestor.
Vale ressaltar que sourcing não costuma ser um termo usado sozinho. Você com certeza já ouviu algumas vezes sobre strategic sourcing. Afinal, o abastecimento por si só é uma atividade natural para as empresas.
O que vai lhe garantir, de fato, vantagem competitiva é a estratégia por trás do abastecimento.
Vamos entender, então, um pouco mais sobre isso.

Strategic Sourcing

A indústria passou por diversos estágios, em cada um deles existem pilares de sustentação. Antigamente o lucro pelo lucro era o objetivo principal, produção em série e grandes quantidades eram suficientes com a baixa competitividade.
Hoje, na Revolução 4.0, a produção estratégica não é um luxo e sim uma necessidade.
O processo produtivo gera KPI’s, resultados e métricas que devem ser analisados, corrigidos – ou otimizados – para criar estratégias de atuação. Estas, por sua vez, serão postas em práticas, testadas e assim por diante.
Deixamos de produzir, portanto, focado apenas na quantidade. Hoje existe responsabilidade ambiental, customer success, eficiência, qualidade dos produtos e insumos.
Você percebe que todos estes objetivos demandam estratégia?
Exatamente por isso surgiu strategic sourcing. Mais uma ferramenta para otimizar e tornar a cadeia de suprimentos mais eficiente.
Você sabe o que é estratégia e o que é sourcing, mas como fazer essa implementação?
Bom, existem diversos manuais com 5, 7, 8 passos para inserir strategic sourcing. Tentamos simplificar, e colocar a estratégia em três frentes principais.

3 Etapas do Strategic Sourcing

Veja abaixo quais são as três etapas da nossa strategic sourcing e quais ferramentas podem ajudar em cada uma delas:

1 – Análise de demanda

Para construir uma estratégia de sourcing eficiente é fundamental conhecer todos os pormenores do produto que você está comprando. Listar as informações mais importantes do produto, como:

  • Quantidade
  • Volume
  • Fornecedores disponíveis
  • Preço de mercado
  • Preço que você paga atualmente

Nesta primeira etapa é ideal usar ferramentas que auxiliem na definição de prioridades, como a matriz GUT e a curva ABC. Desta forma você vai visualizar quais produtos e serviços demandam mais atenção.

2 – Informações sobre o Fornecedor

A segunda etapa é elencar todas as informações referentes ao contato com o fornecedor. Isso inclui conhecer alguns pontos extremamente relevantes para negociações corretas e eficientes, como:

  • Definir seus concorrentes (e conhecer os fornecedores deles);
  • Saber quais são as principais tendências do mercado;
  • Estabelecer a capacidade de cada integrante da equipe de compras;
  • Qual a força que a sua empresa tem em negociações neste mercado;
  • Mensurar o custo da Supply Chain;
  • Levantar todas as informações disponíveis do fornecedor e solicitar àquelas que forem de direito para abrir uma negociação;
  • Avaliar os riscos e traçar a estratégia de negociação.

Se você acompanha as nossas postagens, tenho certeza que distinguiu quais ferramentas podem ser utilizar na segunda fase desta estratégia.
Não?
Então vamos facilitar:
A análise SWOT é uma das melhores ferramentas para entender o cenário externo e interno da sua empresa. Nela você elenca seus pontos fortes, fracos, oportunidade a ameaças do mercado.
Outra ferramenta útil na segunda etapa é a Matriz Kraljic, um dos melhores facilitadores de negociação. Nela podemos descobrir quais são itens não-críticos, itens de gargalo, de alavancagem e os estratégicos.

O modelo das 5 forças de Porter é uma das ferramentas da segunda etapa que mais podem contribuir para a etapa final de negociação. Afinal, neste modelo abordamos as principais frentes que circundam o processo produtivo:

  • Novos entrantes
  • Compradores
  • Substitutos e
  • Fornecedores

Além, é claro, da rivalidade entre concorrentes e qual a sua força dentro deste mercado.

3 – Negociação

Chegamos a terceira etapa de strategic sourcing, a tão aguardada negociação. É neste item que você vai receber a proposta e definir se é a melhor oportunidade, baseado em todos os indicadores levantados anteriormente.

Na fase de negociação você deve ter em mãos:

  • TCO (Total Cost of Ownership) – Analisar única e exclusivamente o preço do produto/serviço pode fazer com que você feche com um fornecedor errado. Além do preço é preciso analisar impostos, transportes e valores de transação.
  • Porcentagem negociável – Na análise de mercado você deve compreender qual o valor que você gostaria e, qual a margem aceitável para negociação (BATNA). Ou seja, o mínimo de “desconto” que o fornecedor deve fornecer para que a negociação seja vantajosa.
  • Carta de Negociação – Termos e condições que foram acordados durante a negociação.

Um bom negociador não é aquele que consegue o menor preço, e sim aquele que descobre a melhor oportunidade.

Com estas três etapas você vai conseguir tomar a decisão de trocar de fornecedor ou aumentar a rede de fornecedores.
Você deve ter notado que separamos em três pilares a strategic sourcing, mas isso não significa que você vai dar três passos e alcançar a eficiência, certo?
Dentro de cada uma das etapas existem várias tomadas de decisões importantes para que a etapa seguinte atinja os objetivos esperados. Vale ressaltar que estes passos são cíclicos e não acabam depois da negociação.
Toda estratégia precisa de análise de resultados, portanto, é fundamental arquivar todas as informações, fazer contatos periódicos e analisar se os resultados obtidos atingiram a eficiência esperada.

Matriz Strategic Sourcing

Montamos um artigo sobre como construir uma matriz de strategic sourcing e como chegar na figura abaixo:

Exemplos de e-Sourcing

Acima, nas três etapas de strategic sourcing citamos quais ferramentas são indicadas para cada passo, para facilitar listamos abaixo as principais:

  • Matriz Kraljic
  • Curva ABC
  • Análise SWOT
  • 5 forças de Porter
  • RFx – Request For Information, Proposal, Quotation e Feature
  • TCO (Total Cost of Ownership)
  • Cleansheet
  • LOI – Carta de Intenção
  • QBR

Global Sourcing

Exportações e importações são transações antigas dentro do mercado brasileiro. Mas a era da internet permitiu que mais empresas pudessem negociar internacionalmente com fornecedores e clientes do mundo todo.
China, Estados Unidos, Taiwan, Europa.
As fronteiras definitivamente tornaram-se mais transponíveis para as empresas nacionais, mas só para as de grande porte, certo?
Errado!
Hoje é completamente viável abrir um e-commerce que realize entregas no Chile, por exemplo. Da mesma forma que você pode adquirir insumos chineses. Isso é o global sourcing.
A agricultura já se beneficia do global sourcing há bastante tempo. Atualmente, entretanto, essa estratégia é muito mais abrangente.
A compra de bens e serviços estrangeiros para a cadeia de suprimentos nacional é uma realidade – e possibilidade – para empresas brasileiras de pequeno a grande porte. É a Globalização estreitando fronteiras.
Quanto mais desenvolvidas tornam-se as ferramentas, mais complexos serão os processos, o global sourcing, portanto, será inevitável.
Desta forma a empresa pode aumentar a rede de fornecedores, pleitear custos menores, tornar-se mais competitiva, além de aumentar o poder de alcance da sua marca.
Outros termos para Global Sourcing:

  • Global purchasing
  • Foreign sourcing
  • International sourcing
  • Multinational sourcing

Sourcing e Outsourcing

Como mencionado anteriormente, alguns termos estrangeiros podem ter seu significado alterado na “importação”. Sourcing, outsourcing, procurement, e compras são alguns dos termos que muitas pessoas confundem ao falar sobre.
Sourcing, procurement e compras vocês já sabem do que se trata, mas e outsourcing?
Bom, este termo refere-se a terceirização de etapas ou processos, normalmente o termo refere-se as relações com parceiros de fora do país de origem.
Ou seja, empresas que terceirizam uma etapa do seu processo produtivo, transferindo as atividades para uma empresa estrangeira estão fazendo outsourcing. Desta forma não é necessário ter infraestrutura ou pessoal especializado naquela função especifica.
Parece uma atividade incrível, certo?
Na teoria pode até ser, mas, na prática, muitas coisas podem dar errado. Tais como:

  • Offshore outsourcing – importação de mão-de-obra mais barata podem desvalorizar as atividades e é passível de punição
  • Corrupção – quando utilizado para desviar fundos
  • Desalinhamento de objetivos – a empresa contratada pode não ter as mesmas metas e objetivos da contratante.

Esta é uma prática, portanto, que requer muita atenção.

Benefícios de Strategic Sourcing

O termo estratégia carrega os objetivos de otimização e eficiência, não apenas na indústria, mas em todos os campos.
Quando traçamos uma estratégia baseada em dados, informações e ponderamento a ideia é atingir o objetivo esperado com as melhores variáveis, certo?
Exatamente isso que a strategic sourcing faz pelo setor de comprar. Vamos ver quais benefícios geram esse resultado positivo:

Padronização dos Processos

Apesar de o processo de strategic sourcing ser longo, com várias pesquisas, matrizes e tomadas de decisões, a regularidade da aplicação otimiza o tempo do processo produtivo.
Afinal, a estratégia é da sua empresa e o processo de compras será padronizado, a aplicabilidade, portanto, será orgânica. Isso quer dizer que pode haver trocas na equipe de vendas que o processo irá continuar sem atrasos ou ruídos.
Todas as ferramentas, fornecedores e resultados pertencerão à empresa, o que, naturalmente, agiliza a reaplicação da estratégia.

Transparência

Ser transparente no processo produtivo é um item básico da ética industrial. Sabemos o quão importante é o diálogo com os fornecedores para que as relações funcionem bem no longo prazo.
Vale ressaltar que a transparência é válida tanto com os fornecedores, que participaram das negociações e foram ativos em determinadas etapas, como com o cliente interno que terá acesso aos dados e informações fornecidos.

Controle de Estoque

Você, com certeza, sabe que o mau gerenciamento de estoque pode prejudicar todo o processo produtivo. Com a estratégia adequada o gestor visualiza quais itens ele deve se preocupar, quando e quanto será necessário adquirir novos produtos.
Encontrar o momento ideal para começar uma negociação possibilita que você consiga fazer e receber as melhores propostas para garantir um estoque segura das oscilações.

Redução de Custos

Este é um dos benefícios que mais atraem os gestores de Supply Chain. A estratégia de sourcing bem aplicada reduz o investimento na compra de insumos e aquisição de serviços.
Isso é possível pela pesquisa de mercado, leque maior de fornecedores e informações. Quanto mais informações você conseguir filtrar no processo e com as ferramentas de e-sourcing mais munição terá nas negociações e tomadas de decisão.
Sem contar, é claro, que as ferramentas corroboram para ranquear itens escassos e não-críticos.

Outros benefícios:

  • Racionalização da rede de fornecedores
  • Profissionalização do processo produtivo
  • Melhores negociações
  • Aumento na qualidade dos produtos
  • Padronização de preços
  • Comunicação rápida e direta com os fornecedores.

Dificuldades

  • Análise de informações

Não basta coletar todas as informações se você não souber interpretar os dados e transformá-los em uma estratégia de sucesso. Compreender o mercado e saber interpretar resultados são itens fundamentais neste processo.

  • Aplicar a teoria

Dividimos a estratégia de sourcing em três etapas, mas especialistas costumam desmembrar estas etapas em uma lista com 7 passos. Veja abaixo:

  1. Análise dos gastos da empresa e previsão de demanda futura;
  2. Definição da importância dos itens comprados;
  3. Inteligência de mercado;
  4. Estudo do poder e dependência do relacionamento com os fornecedores;
  5. Definição das estratégias;
  6. Aplicação das estratégias;
  7. Monitoramento e controle.

Ou seja, apesar de parecer algo rápido, a aplicação da estratégia demanda tempo e pode ter inúmeras dificuldades durante o processo.
Ter profissionais capacitados e ferramentas digitais que facilitem a aquisição e o armazenamento de dados e informações podem tornar esse processo menos dificultoso.

Conclusão

Você aprendeu neste artigo que o setor de compras pode ser visto de várias subdivisões, e alguns profissionais confundem termos como sourcing, procurement, outsourcing e compras.
Como vimos eles são diferentes, o termo sourcing trata mais especificamente do contato com novos e antigos fornecedores.
Com uma estratégia robusta você consegue otimizar o tempo de processo, cortar gastos, controlar e gerenciar melhor o estoque, dentre outros benefícios.
Mas, apesar de termos dividido strategic sourcing em três grandes etapas, aplicar esta teoria pode tomar mais tempo, a maioria das empresas leva mais de 3 meses neste processo.
Afinal, coletar informações, construir matrizes estratégicas e analisar indicadores e resultados não são tarefas simples.
Esta é uma estratégia robusta no abastecimento da sua empresa, portanto, invista em e-sourcing (ferramentas digitais), infraestrutura e na capacitação da sua equipe. A parte analítica de strategic sourcing é vital para a eficiência dos resultados.
Pronto para ganhar mais vantagem competitiva no mercado?
Tenho certeza que sim!
Caso precise de ajuda na gestão da sua Supply Chain entre em contato conosco.


Guia para transporte de cargas perigosas

Alguns insumos que usamos no cotidiano podem ser categorizados como perigosos, dependendo da condição química ou física que são transportados. Naturalmente, a responsabilidade pelo transporte é determinada em contrato. Mas, mesmo que a sua empresa não seja responsável por ele, é melhor ficar atento a regulamentação para evitar prejuízos e atrasos na entrega destes insumos.
Segundo a FETRANSPAR, mais de 300 acidentes com cargas perigosas acontecem nas estradas brasileiras anualmente. Talvez à primeira vista você considere um número baixo. Se compararmos à incidência de acidentes com cargas comuns isso é realmente verdade.
Entretanto, precisamos considerar o nível dos riscos de acidentes no transporte de cargas perigosas e suas consequências. E não estamos falando apenas individualmente, como perda de cargas, atrasos e prejuízos financeiros.
Os riscos que o transporte de cargas perigosas podem ocasionar ao meio ambiente e à população ao entorno do acidente são incalculáveis. Muitos dos prejuízos ambientais perduram por décadas e podem, até mesmo, causar danos irreversíveis. Como é o caso de uma contaminação na nascente de um rio, por exemplo.
Ou seja, a preocupação com o transporte de cargas deveria ir muito além dos responsáveis pelo seu transporte. Devemos ter o conhecimento sobre as regulamentações, normas e condutas na posição de fabricante, cliente e cidadãos.
Neste artigo quero abordar tudo o que você precisa saber sobre o transporte de cargas perigosas. Vamos lá?

O que são cargas perigosas?

Você já deve ter notado que trafegam pelas estradas brasileiras algumas placas dispostas na traseira de um caminhão de transporte de cargas, certo? Elas costumam ser coloridas, com desenhos ou escritos diferentes.
Essas placas sinalizam que aquele determinado caminhão está transportando uma carga perigosa. Normalmente, este tipo de carga representa algum nível de risco, seja ele para o meio ambiente, para a população local, socorristas, ou para os próprios motoristas.
Estas cargas podem ser de origem química, biológica ou radiológica. Estão inclusas também nesta categoria, cargas que sob transformações químicas ou físicas tornem-se perigosas. Como é o caso de substância que reagem com água e podem causar explosões.
Imagine o quão necessária é a placa de identificação desta categoria em caso de colisões e incêndios, não é mesmo?
Esse tipo de transporte é tão preocupante para os estados e municípios que existe uma legislação especial, a Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, e complementada pela RESOLUÇÃO Nº 5.848, DE 25 DE JUNHO DE 2019, cujo órgão responsável é a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O objetivo destas regulamentações é determinar categorias, procedimentos e normas para que o transporte de cargas perigosas seja feito da maneira mais segura possível.

Responsabilidades durante o transporte de cargas perigosas

Os colaboradores externos costumam correr maiores riscos e, por isso, precisam ser corretamente amparados e capacitados. Agindo dessa forma, a sua gestão se enquadra legalmente nas recomendações exigidas, evita muitas perdas e protege o capital humano da empresa.
Os transportes de cargas rodoviário, marítimo e viário precisam seguir corretamente todas as regulamentações baseadas no tipo de transporte, categoria da carga e no percurso a ser realizado. Afinal, algumas regulamentações se alteram conforme estes itens.
No caso do transporte de cargas perigosas, cabe a empresa transportadora às seguintes responsabilidades, abaixo. Relembrando que as informações foram retiradas da resolução RESOLUÇÃO Nº 5.848, DE 25 DE JUNHO DE 2019.

Em relação aos veículos:

  • Durante as operações de carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza e descontaminação, os veículos e equipamentos utilizados no transporte de produtos perigosos devem estar devidamente sinalizados, observadas eventuais dispensas, conforme Instruções Complementares a este Regulamento;
  • A sinalização deve ser mantida sempre que os veículos e equipamentos de transporte, mesmo vazios, apresentarem contaminação ou resíduo dos produtos transportados;
  • Os veículos utilizados no transporte de produtos perigosos devem portar conjunto de equipamentos para situações de emergência, adequado ao tipo de produto transportado e devidamente localizado, conforme Instruções Complementares a este Regulamento;
  • Os veículos utilizados no transporte de produtos perigosos devem portar um conjunto mínimo de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs para seus condutores e auxiliares, conforme o tipo de produto transportado e de acordo com as Instruções Complementares a este Regulamento;
  • Os equipamentos de transporte devem portar todos os dispositivos de identificação (placa do fabricante do equipamento, Selo de Identificação da Conformidade do Inmetro, placas de identificação e de inspeção) exigidos, dentro da validade e de acordo com o estabelecido nos regulamentos técnicos do Inmetro.

Em relação à documentação:

Veículos ou equipamentos contendo produtos perigosos só podem circular nas vias públicas acompanhados de alguns documentos, que, segundo o regulamento, precisam estar em validade e legíveis:

  • Originais do CTPP ou do CIPP, conforme aplicável, e do CIV, no caso de transporte a granel, dentro da validade, emitidos pelo Inmetro ou entidade por este acreditada;
  • Documento para o transporte de produtos perigosos contendo as informações relativas aos produtos transportados;
  • Outros documentos ou declarações exigidos nos termos das instruções complementares ao regulamento citado.

Em relação aos colaboradores:

  • O transportador deve estar devidamente inscrito em categoria específica do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas – RNTRC. Inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividade Potencialmente Poluidora – CTF/APP, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, quando exigido por esse Instituto;
  • Aprovação em curso específico, conforme o CONTRAN;
  • Atentar-se às normas e instruções de segurança e saúde do trabalho, estabelecidas pelos órgãos competentes durante o carregamento descarregamento e transbordo;
  • Além de vestuário e equipamentos necessários que devem ser fornecidos pela empresa de transporte.

Categorias de cargas perigosas

Você já deve imaginar que as empresas responsáveis pelo transporte de cargas perigosas se encarregam da aprovação, treinamento de colaboradores e documentação, certo? Mas, não basta que apenas os envolvidos diretamente conheçam a natureza da carga transportada.
Afinal, em caso de acidente o motorista pode não conseguir avisar a tempo a natureza da carga e, desta forma, impossibilitar um atendimento rápido e coerente. Exatamente por isso que a sinalização através de placas é indispensável no transporte de cargas perigosas.
Elas costumam conter uma simbologia referente ao tipo de carga, numeração e, em alguns casos, denominação da categoria. Para agrupar produtos perigosos de forma a facilitar sua identificação, a ONU categorizou estes produtos em 9 classes principais. Veja:

1  Explosivos

1.1 – Substâncias e artigos com risco de explosão em massa;
1.2 – Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem risco de explosão em massa;
1.3 – Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão ou de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa;
1.4 – Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo;
1.5 – Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em massa;
1.6 – Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa..

2 Gases

2.1 Gases Inflamáveis;
2.2 Gases não-Inflamáveis;
2.3 Gases Tóxicos;

3 Líquidos inflamáveis

4 Sólidos inflamáveis

4.1 Sólidos inflamáveis;
4.2 Substâncias sujeitas a combustão espontânea;
4.3 Substancias que em contato com água emitem gases inflamáveis

5 Óxidos e Peróxidos

5.1 Oxidantes;
5.2 Peróxidos Orgânicos

6 Substâncias tóxicas e substâncias infectantes

6.1 Sustâncias Tóxicas;
6.2 Substâncias Infectantes

7 Material radioativo

8 Corrosivos ou Sustâncias corrosivas

9 Substâncias Perigosas diversas ou matérias que podem causar diversos perigos

Vale ressaltar que o nível de risco é especificado junto à sinalização do veículo.

O que fazer em caso de acidente?

Caso ocorra algum acidente, falha mecânica ou interrupção no transporte de cargas perigosas o motorista deverá seguir o protocolo determinado para cada situação e tipo de carga. Para isso deve utilizar o EPI e/ou equipamento para situação de emergência, caso necessário.
E, claro, deve, imediatamente, avisar às autoridades responsáveis, ANTT e demais autoridades envolvidas na ocorrência. As informações necessárias precisam ser de conhecimento de todos os envolvidos. Tais como:

  • Detalhes da ocorrência;
  • Local;
  • Número ONU e
  • Quantidade dos produtos transportados

O que você pode fazer ao contratar um transporte de cargas perigosas?

Como na maioria das situações de riscos, é fundamental conhecer os métodos de prevenção de riscos e também ter conhecimento para contenção, caso ocorram. Conhecer os tipos de cargas perigosas e como agir em cada caso é o primeiro passo.
Mas, e como empresa contratante de um transporte de cargas perigosas? O que você pode fazer além de ter acesso às informações deste artigo?
Segundo o regulamento, cabe a empresa contratante do transporte certificar-se de que as recomendações acima são constantemente seguidas pela fabricante e pelo transportador. Ou seja:

  • Verificar se o veículo e equipamento estão em perfeitas condições para o transporte deste tipo de carga. Assim como a aprovação do condutor em curso específico;
  • Exigir dos fabricantes, importadores e expedidores que os produtos perigosos estejam classificados, embalados e identificados, de acordo com as instruções;
  • Verificar se o transportador é cadastrado junto à ANTT.

Dicas

Estabeleça um relacionamento estratégico com fornecedores

Ter um relacionamento estratégico com fornecedores é, sem dúvida, indispensável para uma empresa que tem como insumos cargas perigosas. Afinal, com este tipo de estratégia você consegue:

  • Parceria de longo prazo;
  • Alinhamento de ideias, objetivos, missões e metas;
  • Trabalho em conjunto e
  • Comunicação aberta, direta e constante.

 

Ou seja, maior nível de transparência, facilidade no monitoramento e acompanhamento das práticas regulamentadas de transporte de cargas perigosas. O relacionamento estratégico com fornecedores evita prejuízos financeiros e de níveis de serviço tanto para o fornecedor, quanto para o contratante.

Invista em ferramentas de controle logístico

Essa é, sem dúvida, a dica mais importante de o que uma empresa contratante pode fazer para acompanhar adequadamente o transporte de cargas perigosas. A tecnologia e as inovações estão focadas em tornar todos os processos mais digitais, aumentando, assim, a eficiência e produtividade.
Mas, com a rapidez da evolução dessas ferramentas e estratégias, o risco de perdermos competitividade devido a obsolência é extremamente alto. Estar um passo à frente e conectado com as tendências de mercado é fundamental para a sua empresa.
Inclusive no acompanhamento do transporte de cargas perigosas.
Para melhorar o controle de transporte de cargas e monitorar todo o seu processo logístico, portanto, é indispensável ter boas ferramentas. A logística de uma empresa precisa do processo de automatização industrial para trazer mais controle, agilidade e eficiência no monitoramento da supply chain.
Você tem ferramentas funcionais, eficientes e colaborativas?
Não? Então, precisa conhecer urgentemente o software da Ahlex. Veja só:

Conheça mais sobre o software da Ahlex por meio das nossas estatísticas:

  • +40 Clientes
  • 20 Bilhões de Reais em Transações nos últimos dois anos
  • +300 Mil Fornecedores Cadastrados.

Quer conhecer nossas funcionalidades?

Software da Ahlex

  • Gestão de Fornecedores – Mantenha sua base de fornecedores atualizada e controle todos os documentos necessários para o seu negócio. Comunicação ágil e eficaz com toda a sua rede de parceiros;
  • DIA-A-DIA – Foco em negociações e redução de custos. Receba as propostas padronizadas e automatizadas. Transações rápidas e objetivas;
  • BI – BUSINESS INTELLIGENCE – Identifique tendências e antecipe riscos. Tenha acesso, também, a indicadores de performance (KPIs) focados na necessidade de suprimentos. Você também pode buscar de maneira prática a origem da informação através de Gráficos interativos.

 

Funcionalidades do sistema:

  • Requisição – Publique para a sua área de compras/suprimentos toda a demanda, organizando por tipo de compra com o conceito de RFX;
  • Negociação – Aumente a eficiência, disponibilizando as suas necessidades para os fornecedores selecionados, permitindo padronização nas propostas e análise comparativa;
  • Pedido – Gere pedidos com agilidade, e de forma instantânea, se atrelado a um acordo de fornecimento;
  • Follow-Up – Comunique-se automaticamente com seus fornecedores, efetuando o follow-up eletrônico preventivo e corretivo;
  • Recebimento – Efetue eletronicamente o follow-up preventivo e corretivo das entregas dos pedidos;
  • Financeiro – Fornecedores e prestadores de serviços podem acompanhar seus fluxos de recebimento por meio da publicação automática dos seus históricos de faturas;
  • Contrato – Compartilhe com seus fornecedores todos os acordos de fornecimento celebrados, segundo as estratégias de cada caso;
  • Gestor de Fornecedor – Gerenciamento completo de conteúdo e documentação cadastral dos fornecedores.
  • Quer mais estabilidade e segurança para o setor de logística para ajudar no monitoramento do transporte de cargas perigosas? Acesse nosso site e agende um horário com um de nossos especialistas.

 

Ah, se este conteúdo foi útil para você divida esse conhecimento com outras pessoas nas suas redes sociais.


Previsões logísticas pós-pandemia e como minimizar os prejuízos nesse setor

Você, inclusive, já deve ter escutado, nestes dias, algo do tipo: As coisas não vão voltar ao que eram. Vamos ter que lidar com um “novo normal”.
Pois é, essas afirmações não servem apenas para normas de higiene, distanciamento e, até mesmo, maneiras diferentes de cumprimentar e se relacionar com pessoas. A indústria e o comércio também precisarão lidar com alterações. Muitos especialistas, por exemplo, estão fazendo previsões logísticas pós-pandemia. A expectativa é uma melhora e volta do crescimento nos próximos meses, mas que sugerem que muitas coisas vão mudar.
Apesar das discussões cada vez mais concretas sobre vacinas, o cenário mundial ainda é extremamente instável. Isso significa que não conseguimos afirmar com certeza quaisquer resultados e consequências reais nesse período.
Afinal, trata-se de um contexto completamente novo. E, aqui no Brasil, aparentemente, ainda não conseguimos visualizar o final certo e soluções para impedir os efeitos sociais e econômicos deste período.
Mas, é preciso compreender o desenvolvimento das medidas e consequências aplicadas por países que já estão em situações melhores que as nossas. Desta forma podemos analisar o contexto e avaliar o que de fato pode acontecer por aqui nos próximo meses, ou anos.

Previsões logísticas pós-pandemia

Se a sua empresa pertence a nichos do mercado ligados a alimentação, entretenimento, esportes, etc. com certeza percebeu, além da queda brusca no faturamento, também algumas mudanças substanciais na maneira de consumo.
Por exemplo, no ramo alimentício de bares e restaurantes, o consumidor comprava o produto acabado, para consumir no local. Hoje, durante a pandemia, muitas destas empresas precisaram incluir o delivery como atividade principal.
Vamos, então, começar exatamente por esta categoria de previsões logísticas pós-pandemia: o consumo!

Consumo

De acordo com estudos realizados pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 61% dos brasileiros, que visitavam shoppings com frequência, afirmam ter acessado e-commerce das lojas e restaurantes para comprar e consumir os produtos em casa. Não é à toa que 79% dos entrevistados disseram realizar pedidos de delivery de alimentos e bebidas para consumo imediato.
Isso quer dizer que o receio em relação às compras online diminuiu forçadamente com as medidas de isolamento. E, as previsões logísticas pós-pandemia ligadas ao consumo ratificam esse novo comportamento de compra, afinal, segundo o mesmo estudo da SBVC, 70% com clientes que aderiram a este meio de consumo pretendem mantê-lo no pós-pandemia.
Mas, precisamos fazer dois alertas importantes:

  1. O consumo online vai aumentar, você precisa estar preparado para isso. E essa visão precisa estar inserida em todos os níveis de planejamento da sua empresa, desde a previsão de demanda, compras, estoque, até o marketing e transporte.
  2. Não abandone seus canais offline – Apesar do crescimento do consumo online, e da maior aceitação dos clientes, 73% deles não acreditam que os serviços online vão substituir os espaços físicos de lojas e restaurantes, por exemplo. Inclusive o pós-pandemia deve estimular as compras em ambientes físicos, pelo menos no primeiro momento. Se você deixar estes canais de lado pode perder uma demanda que está muito latente.

Gestão

As maiores previsões logísticas pós-pandemia estão relacionadas ao gerenciamento de processos. Notamos, por exemplo, que o planejamento estratégico é indispensável, mas pode nos surpreender em momentos como o atual. Por isso, é fundamental que a sua empresa esteja muito atenta aos sinais externos, procure estratégias ágeis para combater ameaças e acompanhe as tendências mundiais.
Além disso, sem dúvida a criatividade foi um fator decisivo para empresas que tiveram mais sucesso na gestão logística. Quando imaginávamos, por exemplo, criar e implantar novos canais de vendas tão rapidamente, como nessa quarentena?
Pois é, algumas empresas passaram a atender seus clientes nos estacionamentos e, inclusive, em casa. Isso só é possível com a flexibilização de algumas condutas internas e externas.
Podemos concluir, portanto, que alterar processos para diminuir a burocracia e agilizar etapas são ações que estão presentes nas previsões logísticas pós-pandemia e podem ajudar sua empresa a superar futuras crises.
Apesar dessa flexibilização, muitas empresas pretendem criar estratégias e reservas como preparação para cenários de instabilidade, recessão e crise. Os planejamentos financeiro e de gerenciamento, nestes casos, são decisivos para a continuidade das atividades comerciais.

Processos Internos

Os processos internos também sofreram algumas alterações devido ao novo coronavírus. O home office, por exemplo, é uma das previsões logísticas pós-pandemia que também aplica-se a outros setores e nichos. Hoje, ela é uma opção forçada para algumas empresas, mas pode se mostrar muito interessante. Afinal, estudos apontam que sistemas híbridos, parte home office e parte presencial, podem aumentar a produtividade e diminuir custos desnecessários.
Apesar de não ser possível aplicar essa tendência em todos os processos internos, a empresa pode aplicá-la parcialmente em atividades de monitoramento, atendimento ao cliente e, inclusive, vendas.

Estoque

O estoque também é um dos pontos abordados nas previsões logísticas pós-pandemia. Principalmente pela variação anormal de algumas demandas, como álcool em gel, máscaras e suprimentos in natura.
O crescimento inesperado dessa demanda pegou muitas empresas de surpresa e forçou a criação de novos métodos de gestão de estoque. As previsões logísticas pós-pandemia afirmam que ainda haverá demanda para estes produtos específicos. Alguns deles podem se manter devido às alterações higiênicas, como é o caso do álcool em gel.
Outro ponto muito importante que faz parte das previsões logísticas pós-pandemia relacionadas ao estoque é referente a produtos sazonais e de estação. Por mais que haja demanda reprimida de alguns produtos, como calçados, por exemplo, ainda precisamos pensar se eles farão sentido quando as lojas reabrirem por completo.
A pandemia chegou ao Brasil em fevereiro, a quarentena começou no mês seguinte e as ações de combate ao coronavírus continuaram nos próximos meses. Isso quer dizer que o consumo teve uma queda mais brusca no verão, deixando parte dessa coleção parada nos armazéns, estoques, etc.
A reabertura do comércio não-essencial deve ocorrer nos próximos meses, junto com a retomada de alguns setores da economia. Com isso, alguns nichos precisarão criar estratégias para fazer circular esse estoque antigo e dar espaço para novos itens.
Mais uma vez, o planejamento para escolher as melhores estratégias é vital para enfrentar os efeitos destas previsões logísticas pós-pandemia. Em alguns setores a melhor forma de evitar perdas ainda maiores é realizar liquidações.
Mas, cabe aos gestores compreenderem o perfil do seu consumidor e analisar quais as melhores soluções para movimentar este estoque de forma a minimizar os prejuízos.

Transporte

O transporte é um dos itens mais fundamentais para a economia. Afinal, todo o abastecimento de itens essenciais, como medicamentos, alimentos, etc, dependem desta etapa logística.
Algumas das previsões logísticas pós-pandemia mais tecnológicas estão relacionadas exatamente com esta etapa da cadeia logística.
Drones e modais mais modernos para transporte são alguns destes exemplos. Se antes estas ferramentas tão inovadoras pareciam uma realidade um pouco distante, hoje, devido ao cenário de distanciamento social, já fazem parte da realidade de algumas empresas. Tanto no cenário B2C, quanto no B2B.

Veja no vídeo abaixo quem fez e como foi a primeira entrega com drone no Brasil:

Prazos

Devido a todos os obstáculos ocasionados pela pandemia, os prazos de transporte tornaram-se muito mais elásticos. Devido ao cenário, os clientes compreenderam que alguns prazos serão maiores e, inclusive, estão dispostos a esperar um pouco mais.
Grande parte desta “compreensão” está ligada a queda das compras por impulso. Os consumidores estão se planejando melhor, não apenas pela questão financeira, mas também pela queda de fatores estimulantes, como vitrines, por exemplo.
Exatamente por isso o cliente está disposto a aguardar os prazos estipulados, mesmo que sejam maiores se comparados com os anteriores. Esta flexibilidade, no entanto, não faz parte das previsões logísticas pós-pandemia.
É esperado que o cliente, devido aos impactos econômicos, tenha maior pressa nas trocas de produtos adquiridos durante a quarentena, por exemplo. O aumento das trocas também está entre as previsões logísticas pós-pandemia. Afinal, muitas empresas estenderam os prazos para que os clientes pudessem trocar produtos, isso gera uma sobreposição desses pedidos.
Apesar de ser uma ação necessária, devido ao cenário, pode gerar alguns prejuízos para empresas, que terão que trocar produtos da coleção antiga, pela nova. E, até mesmo investir tempo e equipe em atividades sem lucratividade direta.

Como estar preparado para as previsões logísticas pós-pandemia?

I am text block. Click edit button to change this text. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Você, com certeza, notou quão frágil é o mercado, certo? Muitas empresas novas, e outras consolidadas, não suportaram alguns meses sem atividade. E isso é completamente previsível, afinal, o mercado já encontrava algumas dificuldades no pré-COVID 19, com o fechamento, paralisação ou queda das atividades, é natural que haja uma quebra no planejamento financeiro e um déficit substancial no caixa.
Para minimizar estes efeitos precisamos aprender algumas lições importantes. Principalmente em relação a medidas de prevenção e construção de reservas. Além, é claro, de investir em um bom time para auxiliar no desenvolvimento de soluções criativas, ágeis e eficientes.
Vamos entender melhor como você pode se preparar para minimizar as consequências das previsões logísticas pós-pandemia?

Estabeleça uma estratégia omnichannel em todos os processos da sua empresa

Os e-commerce conseguiram, dentro do possível, atender a alta na demanda de compras digitais. A agilidade na reposição de estoques, encurtamento de etapas logísticas e criatividade nas soluções de entregam garantiram a satisfação dos clientes.
No entanto, é preciso identificar que a diminuição dos canais disponíveis também facilita a oferta dessa experiência positiva. Mas, isso deve mudar, nas previsões logística pós-pandemia os canais offline reabrirão e as empresas precisarão retomar a integração com força total.
Inclusive, com um agravante, é muito mais complexo atender às expectativas de um cliente quando já temos um alto nível de satisfação. Por isso, no cenário futuro as empresa precisam focar ainda mais em estratégias omnichannel. Principalmente nos processos logísticos, para entregar, assim, fluidez entre todos os processos, prazos mais atrativos e menores custos.

Seja digital

Nesta dica não estou falando apenas da sua presença online, mas sim da digitalização de processos logísticos. O distanciamento social mostrou que muitas atividades exclusivamente presenciais poderiam ser facilmente realizadas a distância, no home office, por exemplo.
Isso, é claro, obrigou que muitas empresas investissem em automação e sistemas ultra integrados. Possibilitando, desta forma, que todos os processos se comunicassem em tempo real, com fluidez na troca de informações e facilidade no monitoramento.
A digitalização é uma necessidade real para minimizar os efeitos das previsões logísticas pós-pandemia. Estamos falando aqui de ferramentas relacionadas a:

  • Gestão de Fornecedores, com propostas padronizadas e automatizadas, base de dados atualizada, comunicação ágil e eficaz.
  • BI – Business Intelligence, com indicadores de performance (KPIs) focados para a necessidade de suprimentos. Além de gráficos inteligentes, sinalizadores de tendências e riscos;
  • Follow-up preventivo e eletrônico;
  • Etc.
    Sabe quem pode ajudar sua empresa a construir o cenário ideal para não apenas minimizar os efeitos das previsões logísticas pós-pandemia, como também aproveitar oportunidades e se destacar no mercado?
    O sistema de compras da Ahlex! Veja abaixo um pouco mais sobre nossa solução!

 

AHLEX

Nossa plataforma de compras trabalha para agilizar todos os processos de Supply Chain, minimizando os custos operacionais. Com a nossa ferramenta a sua empresa tem acesso a funções que permitem rastreabilidade e auditoria no processo de aquisição de materiais e serviços, provendo transparência e eficiência.
Além de promover colaboração eletrônica entre compradores e fornecedores, assim tornando-os reais parceiros de negócios. E, claro, colaborando para que você esteja preparado para enfrentar as previsões logísticas pós-pandemia.
Veja abaixo um pouco mais sobre os nossos números:

  • Mais de 40 clientes, que revolucionaram o setor de compras e alcançaram resultados incríveis;
    20 bilhões de reais em transações nos últimos dois anos;
  • Mais de 300 mil fornecedores cadastrados.

Quer elevar seu rendimento, reduzir custos, aumentar sua eficiência e melhorar os resultados com a Ahlex? Então, solicite agora mesmo uma demonstração e tenha acesso a todos os nossos benefícios!


Tipos de Blockchain: Qual o melhor para a cadeia de suprimentos?

Mas, com a instabilidade da economia atual, investir em tendências e estratégias sem saber exatamente quais são os riscos e como elas se aplicam na prática não é uma decisão inteligente.
Você sabia, por exemplo, que não existem apenas estes dois tipos de blobkchain? Pois é, quando trouxemos essa tecnologia para o universo organizacional, indo além do financeiro, algumas adaptações foram feitas. Hoje temos 4 tipos de blockchain:

  • Público;
  • Privado;
  • Consórcio e
  • Semiprivado.

 

Para determinar qual tipo é o mais indicado para sua empresa desenvolvemos este guia, explicando cada um deles.

Blockchain

Como já adiantamos a metodologia blockchain aplicada às empresas não se define apenas em privada ou pública. Temos algumas subcategorias que vale a pena debatermos. Mas, antes de tudo, você sabe o que é blockchain?
Já falamos um pouco sobre esse assunto por aqui e mais especificamente sobre blockchain na cadeia de suprimentos. Mas, resumidamente, a ideia do blockchain, também chamado de protocolo de confiança, foi desenvolvida por Satoshi Nakamoto. O objetivo era construir uma rede de segurança descentralizada para dar suporte às transações de criptomoedas, como o Bitcoin.
Podemos considerar que, na prática, funciona como um livro caixa.
A ideia foi muito bem aceita, afinal, criava um modelo novo de “administração financeira”, no qual não há terceiros envolvidos e a fiscalização é feita por todos os nós (computadores) da rede. Desta forma não há dependência de um único órgão regulador e todas as transações são realizadas de forma transparente e pública a todos os participantes.
Outro ponto que corrobora com a eficiência e transparência desta tecnologia é que todos os fatores, prazos, valores e protocolos são determinado de forma imutável. Ou seja, nenhum dos itens pode ser alterado depois de postos em prática.
Apesar de termos um claro declínio no mercado das criptomoedas, a ideia por traz do blockchain é muito atrativa para outros setores. Como no mercado de propriedade intelectual e, claro, na cadeia logística.
Ainda não entende muito bem como funcionam os tipos de blockchain nas empresas? Então, veja esse infográfico simplificado:

Tipos de Blockchain

Como você percebeu, o contexto blockchain foi construído para sustentar as criptomoedas, e, portanto, era considerado público para todos os envolvidos. Quando aplicado nas estruturas organizacionais, no entanto, surgiram algumas tipificações. São elas:

  • Blockchain público
  • Blockchain privado
  • Blockchain de consórcio
  • Blockchain semiprivado

 

Você vai perceber, no entanto, que existem duas categorias de tipos de blockchain, uma que engloba o público e uma segunda que relaciona os três restantes. Vamos falar um pouco sobre cada um e você vai compreender melhor.

1 – Blockchain Público

O blockchain público é muito bem representado pelos bitcoins. É um tecnologia, portanto, sem restrições de entrada, descentralizada e com a participação igualitária entre todos os membros. E, é importante salientar que estes membros não se conhecem, isso significa que o nível de confiança entre eles é muito baixo.
O que, naturalmente, freia a agilidade na aprovação de transações, afinal, o processo de análise e aceite é um pouco mais lento.
Por tratar-se de um método descentralizado, portanto, não há qualquer entidade de controle, ou individuo responsável por aceitar membros, elencar transações ou algo do tipo.
E, claro, também é tido como o tipo com mais transparência, cuja segurança e monitoramento são realizados pelos próprios membros, sem que haja classificação dos mais ou menos habilitados.
Para transações que envolvem criptomoedas este tipo de blockchain é o que passa maior segurança e confiança para os membros. Mas, por outro lado, não é muito recomendado para empresas que querem aplicar a tecnologia blockchain internamente. Afinal, os dados estariam acessíveis ao público, incluindo seus concorrentes.

2 – Blockchain Privado

Como você já deve imaginar, o blockchain privado segue na contramão do público. A ideia é que seja mais centralizado, pelo menos na possibilidade de acesso à rede e às informações e processos. Afinal, para que novos membros possam ingressar é preciso consentimento de um individuo ou de uma única organização.
As transações realizadas na rede também são privadas, isso quer dizer que apenas membros que receberam a permissão para entrar podem ter acesso a elas. Esse tipo de blockchain é, portanto, mais indicado para empresas que querem usufruir da tecnologia blockchain, mas ainda preservar a publicidade de seus dados.
Isso quer dizer que os nós da rede ainda podem realizar trocas, fazer transações de dados e todos possuem o direito de participação de forma linear, mas sem que esses processos sejam públicos.
É uma ótima forma de fazer o controle de entrada e de governança, mas ainda assim manter a estrutura da tecnologia blockchain. E, claro, aumentar a agilidade das transações. Afinal, todos os nós se conhecem e isso aumenta a confiabilidade entre os membros de forma a diminuir o tempo de análise e monitoramento de cada transação.

3 – Blockchain de Consórcio (Federado)

O terceiro da nossa lista de tipos de blockchain é denominado de consórcio, ou federado. Esse modelo surgiu com a necessidade de manter a transparência, descentralização e facilidade do modelo público e ainda assim manter algum poder de controle.
Afinal, no modelo blockchain de consórcio existe um conjunto de entidades, ou organizações, que controla o acesso e privacidade das transações. Isso quer dizer que esse grupo pode determinar se a visualização e o envio serão exclusivos para membros, ou estarão disponíveis publicamente.
Entenda melhor como esse sistema de blockchain de consórcio funciona:

Esse é um dos tipos de blockchain mais utilizados pelas empresas devido a maleabilidade em relação a centralização.

4 – Blockchain semiprivado

O último da nossa lista de tipos de blockchain é o semiprivado, que segue a ideia do consórcio em relação a flexibilização das permissões. Mas, diferente do primeiro, aqui existe uma única organização, ou empresa, que administra a entrada de membros.
E, diferente do blockchain privado, o conjunto de critérios é preestabelecido e, se forem seguidos, permitem a entrada de quaisquer novos membros. Podemos dizer que ele é, portanto, mais descentralizado que o privado, mas não a ponto de tornar-se um público.
Ah! Este é um dos tipos de blockchain mais utilizados pelos governos e em transações business to business.

Principais diferenças entre os tipos de blockchain

Como você deve ter notado a principal diferença nos tipos de blockchain que citamos acima refere-se ao nível de descentralização. Mas, então, como decidir qual o melhor para a sua empresa?

Qual o melhor tipo de blockchain para a cadeia de suprimentos?

Como já mencionamos em outros artigos, a tecnologia blockchain é extremamente vantajosa para a cadeia de suprimentos. Afinal, ela corrobora no combate a fraudes, falta de transparência nos processos e aumenta consideravelmente a confiabilidade da sua empresa no mercado.
Além de:

  • Diminuir custos administrativos, possibilitando e facilitando o diálogo entre parceiros, fornecedores e órgãos fiscalizadores;
  • Tornar a cadeia de suprimentos muito mais eficiente em conjunto com a internet das coisas e a inteligência artificial;
  • Queda nas taxas de atrasos devido a comunicação e interação interna;
  • Diminuir as possibilidades de perdas e extravios de documentos importantes entre as etapas do processo logístico.

Mas qual o melhor tipo de blockchain? Bom, preciso ser honesto, todos os modelos possuem suas vantagens e deficiências, tal qual todas as ferramentas logísticas que usamos no dia a dia da empresa. O que você precisa definir é quais fatores podem gerar impactos mais relevantes para a sua empresa.

O que você deve considerar, portanto, é:

  • Exigência quanto a publicidade das transações;
  • Decisão se é interessante que um grupo detenha o poder de permissão ou apenas uma entidade;
  • Nível de controle na entrada e participação de membros;
  • Agilidade na aprovação das transações;
  • Etc.

Como mencionei, no entanto, os tipos de blockchain mais indicados para a cadeia de suprimentos são aqueles intermediários, que balanceiam o nível de centralização. Empresas do modelo B2C utilizam, em sua maioria, o modelo de blockchain de consórcio, ou federado. Por outro lado, no modelo B2B a preferência é pelo semiprivado.
Agora que você já conhece tudo sobre os tipos de blockchain pode decidir se essa é uma tecnologia interessante para a cadeia de suprimentos e qual deles é o mais vantajoso.
Ainda tem receio sobre o quanto essa tecnologia pode realmente lhe auxiliar na prevenção a fraudes em logística, ou no relacionamento com clientes e fornecedores? Bom, então você precisa conhecer o software da Ahlex!

Conheça mais sobre o software da Ahlex por meio das nossas estatísticas:

  • +40 Clientes
  • 20 Bilhões de Reais em Transações nos últimos dois anos
  • +300 Mil Fornecedores Cadastrados.

Quer conhecer nossas funcionalidades?

Software da Ahlex

  • Gestão de Fornecedores – Mantenha sua base de fornecedores atualizada e controle todos os documentos necessários para o seu negócio. Comunicação ágil e eficaz com toda a sua rede de parceiros;
  • DIA-A-DIA – Foco em negociações e redução de custos. Receba as propostas padronizadas e automatizadas. Transações rápidas e objetivas;
  • BI – BUSINESS INTELLIGENCE – Identifique tendências e antecipe riscos. Tenha acesso, também, a indicadores de performance (KPIs) focados na necessidade de suprimentos. Você também pode buscar de maneira prática a origem da informação através de Gráficos interativos.

Funcionalidades do sistema

  • Requisição – Publique para a sua área de compras/suprimentos toda a demanda, organizando por tipo de compra com o conceito de RFX;
  • Negociação – Aumente a eficiência, disponibilizando as suas necessidades para os fornecedores selecionados, permitindo padronização nas propostas e análise comparativa;
  • Pedido – Gere pedidos com agilidade, e de forma instantânea, se atrelado a um acordo de fornecimento;
  • Follow-Up – Comunique-se automaticamente com seus fornecedores, efetuando o follow-up eletrônico preventivo e corretivo;
  • Recebimento – Efetue eletronicamente o follow-up preventivo e corretivo das entregas dos pedidos;
  • Financeiro – Fornecedores e prestadores de serviços podem acompanhar seus fluxos de recebimento por meio da publicação automática dos seus históricos de faturas;
  • Contrato – Compartilhe com seus fornecedores todos os acordos de fornecimento celebrados, segundo as estratégias de cada caso;
  • Gestor de Fornecedor – Gerenciamento completo de conteúdo e documentação cadastral dos fornecedores.

Quer saber mais sobre ferramentas e tecnologias relacionadas a logística e cadeia de suprimentos e como a Ahlex pode te ajudar a colocar em prática o conhecimento adquirido neste artigo?
Então, acesse nosso site e agende um horário com um de nossos especialistas.

Ah, se este conteúdo foi útil para você divida esse conhecimento com outras pessoas nas suas redes sociais.


Como implementar tecnologias de aquisição?

Pensar em como implementar tecnologias de aquisição, hoje, não é apenas uma vantagem competitiva, é indispensável para a saúde da sua empresa. Mas, como qualquer mudança, essa implementação também possui uma série de desafios e obstáculos.
Isso inclui capacitação, novas políticas e aceitação de toda equipe. Mas, acredite, é possível implementar tecnologias de aquisição de uma maneira mais simples e eficaz.
Neste texto você terá acesso a dicas de ouro para aproveitar por completo novos sistemas e ferramentas digitais. Para isso, vamos listas alguns dos maiores desafios dessa função e como você deve agir para anular ou contornar estas questões.

O setor de aquisições de uma empresa deve ser visto e tratado de forma muito estratégica. Afinal, ele possui um dos maiores impactos no faturamento!
Até pouco tempo, essa etapa era realizada de forma manual, no máximo com o preenchimento de algumas planilhas, mas sem automação. O que, naturalmente, aumentava as chances de falhas, erros e custos ainda maiores.
Exatamente por isso que a melhor forma de se preparar para implementar tecnologias de aquisição é compreender o cenário que a sua empresa está inserida. Para isso podemos fazer um paralelo muito interessante entre a implementação digital e a Matriz SWOT.
Como?
Bom, para saber como implementar tecnologias de aquisição é preciso compreender as tendências, ou oportunidades, e ameaças do mercado. Assim como os pontos fortes e fracos da sua empresa.
Ainda não ficou tão claro? Então, veja só:

1 – Resistência a mudanças

Essa é uma das fraquezas mais comuns em empresas tradicionais e podem ter efeitos extremamente negativos. Afinal, vivemos em uma era digital e empresas resistentes a mudanças perdem completamente o poder de competitividade.
A resistência impede que os provedores de tecnologia consigam determinar exatamente como está a empresa e quais as soluções ideias para área de aquisição. E, posteriormente, também pode dificultar a visualização de resultados e a manutenção desta ferramenta em atividade, no cotidiano da empresa.
Imagine, por exemplo, que você queira implementar tecnologias de aquisição e adquira uma solução de e-procurement, como a Ahlex. O setor de compras acredita que não vale a pena substituir uma planilha de controle de fornecedores, por uma ferramenta automatizada.
Pronto! Você conseguiu um enorme desafio para implementar tecnologias de aquisição. Os colaboradores não gostaram nada dessa ferramenta e passam a não alimentá-la corretamente. Ou seja, quebram a comunicação necessária entre dados e resultados.
Com o tempo você vai notar ruídos nas análises e nos indicadores de resultados. Desta forma, ao invés de potencializar suas estratégias de aquisição, você vai ter um péssimo retorno sob o investimento destinado à tecnologia, além de abrir espaço para falhas e falsa percepção de resultados.
Entende como a resistência a mudanças pode congelar completamente a implementação de tecnologias de aquisição?

2 – Dificuldade em comprovar o valor da implementação

Uma ameaça muito presente para o setor de TI é a dificuldade em demonstrar o valor das ferramentas digitais. Este é um desafio tanto para desenvolvedores, quanto para fornecedores e para as empresas.
Afinal, para implementar uma ferramenta de aquisição é preciso garantir que ela será a melhor solução, mas como? Utilizando experiências de outras empresas e resultados de negócios diferentes dos seus?
Pois é. Essa dificuldade em demonstrar valor é um dos motivos da resistência que citamos acima. O provedor da tecnologia, ou o desenvolvedor, precisa provar a capacidade em compreender as deficiências do setor de aquisições e fornecer uma solução personalizável e escalável.

3 – Capacitação

Chegamos a mais um item que pode ser uma fraqueza ou força da sua empresa: a capacitação dos colaboradores ao implementar tecnologias de aquisição. Algumas empresas são conhecidas pelo alto nível de padronização dos seus processos e escalabilidade de estratégias. Isso, normalmente, está ligado a uma preocupação com a continuidade de conhecimento.
Lembre-se que se a sua equipe não sabe como utilizar uma tecnologia de aquisição não haverá benefícios reais para o processo. Para criar uma rede de conhecimento, portanto, que seja possível replicar, a empresa precisa investir em métodos de capacitação, como workshop, cursos, certificados, e-books e manuais explicativos.
Quanto mais a empresa investe em capacitação, menores as chances de falhas na operação e, claro, menos dependente ela fica em relação ao desenvolvedor e colaboradores específicos.
Afinal, imagine que apenas o gestor de compras saiba como operar as tecnologias do setor e seja o único responsável por passar esse ensinamento a outros colaboradores. Se, por ventura, este gestor sair da empresa, todos os processos paralisam. Afinal, ele era o único que compreendia o funcionamento.
Essa dependência é um freio muito perigoso para o desenvolvimento da empresa e, claro, aumenta o tempo de adequação de novos funcionários.

Como driblar as dificuldades de implementar tecnologias de aquisição

1 – Planejamento

O planejamento é parte fundamental de como implementar tecnologias de aquisição, tanto para o desenvolvedor, quanto para a empresa contratante. Do lado da empresa, é nesta etapa que os objetivos são traçados, assim como o orçamento destinado a todo o projeto de criação, implementação e gerenciamento desta tecnologia adquirida.
Já, para o desenvolvedor, o planejamento é baseado em todas as informações colhidas a respeito do cotidiano da empresa, suas necessidades, expectativas, objetivos e, claro, orçamento.
Os dois planejamentos ocorrem separadamente, é claro, mas, quando você decide por um fornecedor, ou desenvolvedor, é interessante mostrar este conjunto de informações do seu planejamento. Desta forma, ele pode analisar e avaliar o quão adequada é a solução escolhida.
Não raramente, é neste momento que percebemos algumas discordâncias entre realidade e expectativa. E, acredite, esse embate pode ser extremamente produtivo. Pois é aqui que alinhamos o que de fato é possível implementar e, inclusive, descobrimos que alguns objetivos não são os melhores para a empresa.

2 – Fale diretamente sobre as mudanças com seus colaboradores

Um item muito importante em como implementar tecnologias de aquisição é incluir o anúncio interno e o teste entre colaboradores no seu cronograma. Muitas empresas esquecem de avisar que pretendem implementar tecnologias de aquisição e pegam seus colaboradores de surpresa.
Infelizmente, este é um erro que impacta diretamente na aceitação da equipe e acaba excluindo os principais agentes e operadores dessa nova ferramenta. Minha dica é que o gerente de aquisições reúna a equipe e faça uma apresentação sobre a proposta de implementação. Esse é um ótimo momento para receber opiniões, informações e dados que facilitam a escolha das melhores ferramentas.
Posteriormente, antes de aplicar de fato essa tecnologia, também é essencial realizar um teste interno. Desta forma, a equipe pode visualizar as funções na prática e dar feedbacks extremamente valiosos para correções e aperfeiçoamento dessa ferramenta.

3 – SLA

Os níveis de serviços são os pilares do sucesso para implementar tecnologias de aquisição. Mas, como mencionamos, provar o valor das tecnologias digitais é um grande desafio e estabelecer o SLA, ou acordo de níveis de serviço, talvez seja a melhor solução para transpor esse desafio.
Neste acordo, o desenvolvedor precisa estabelecer algumas diretrizes com muita rigidez, como:

  • Prazos de entrega de cada processo, serviço, ou produto;
  • Tempo de resposta da ferramenta;
  • Data e períodos de atualização ou manutenção;
    Indicadores e métricas que serão utilizadas para analisar a performance e os resultados da ferramenta;
  • Entre outros.

Os tópicos podem variar de acordo com as ferramentas tecnológicas utilizadas. Mas, resumidamente, é a forma mais segura de tornar palpável e contratual todas as promessas que o desenvolvedor fez para a empresa.
Ah! E o mais importante, no SLA é possível estabelecer multas e outras penalidades caso a empresa não receba os níveis de serviço prometidos.

4 – Monitoramento

A melhor forma de implementar tecnologias de aquisição é estabelecer um cronograma de monitoramento de resultados. Isso inclui o acompanhamento do design, logo no começo do desenvolvimento da solução, para alinhar se de fato o desenvolvedor compreendeu às expectativas.
Logo após, precisamos monitorar o cronograma e os testes para verificar se os prazos foram cumpridos e se a ferramenta funciona realmente no mundo real. E, por fim, é indispensável acompanhar os resultados que essa tecnologia trouxe para sua empresa. Para isso, utilizamos os indicadores especificados no SLA e outras métricas já comuns ao setor de aquisição.
Afinal, é só no dia a dia que conseguimos ter certeza que a implementação funcionou de fato e se trouxe os resultados esperados.

Dica extra – Bons parceiros

Não há nada melhor para garantir a eficiência da implementação de tecnologias de aquisição do que investir em bons parceiros. É importante compreender que você não está lidando com um gasto e sim com um investimento de alto valor para a sua empresa.
Afinal, esta tecnologia trará benefícios reais e retorno financeiro para o setor de aquisição. Tanto na economia de tempo, quanto no relacionamento com parceiros e fornecedores. Sem contar, é claro, no reflexo indireto na experiência do cliente final, que sentirá claramente o aumento da profissionalização dos processos, prazos mais atrativos e menores falhas na entrega.
Ao saber como implementar tecnologias de aquisição você recebe um valor que é transferido completamente para os produtos e serviços que oferece ao cliente final. Gerando, assim, muito mais valor para toda cadeia.
E, outro ponto muito importante de reiterar é que o setor de aquisição, como já mencionamos, representa um dos maiores fluxos de capital, isso quer dizer que todo investimento precisa ser muito estratégico. A escolha, portanto, de um fornecedor, da equipe de TI e das tecnologias por trás de cada processo é fundamental para:

  • Diminuir custos;
  • Otimizar recursos;
  • Potencializar estratégias;
  • Padronizar processos;
  • Facilitar o monitoramento e gerenciamento de aquisição.

 

Você está a procura de um sistema de e-procuremment capaz de transformar todas estas dicas em realidade? Então, você precisa conhecer a solução da Ahlex. Curioso? Então, veja só:

Ahlex

Nossa plataforma de compras trabalha para agilizar todos os processos de Supply Chain, minimizando os custos operacionais. Com a nossa ferramenta a sua empresa tem acesso a funções que permitem rastreabilidade e auditoria no processo de aquisição de materiais e serviços, provendo transparência e eficiência.
Além de promover colaboração eletrônica entre compradores e fornecedores, assim tornando-os reais parceiros de negócios.
Veja abaixo um pouco mais sobre os nossos números:

  • Mais de 40 clientes, que revolucionaram o setor de compras e alcançaram resultados incríveis;
  • 20 bilhões de reais em transações nos últimos dois anos;
  • Mais de 300 mil fornecedores cadastrados.

 

Como conseguimos fazer isso? Como funções como:

  • Gestão de Fornecedores, com propostas padronizadas e automatizadas, base de dados atualizada, comunicação ágil e eficaz.
  • BI – Business Intelligence, com indicadores de performance (KPIs) focados para a necessidade de suprimentos. Além de gráficos inteligentes, sinalizadores de tendências e riscos;
  • Follow-up preventivo e eletrônico;
  • Etc.

Essas funções auxiliam na automação e na integração entre sistemas logísticos. Possibilitando, desta forma, que todos os processos se comuniquem em tempo real, com fluidez na troca de informações e facilidade no monitoramento
Quer elevar seu rendimento, reduzir custos, aumentar sua eficiência e melhorar os resultados com a Ahlex? Então, solicite agora mesmo uma demonstração e tenha acesso a todos os nossos benefícios!